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10/12/2019

Virou sucata: Tomógrafo abandonado será descartado em Ribeirão Pires

 

 

O prefeito em exercício de Ribeirão Pires, Gabriel Roncon (PDT), declarou em entrevista ao Diário que o tomógrafo encontrado em 19 de novembro dentro de sala sem portas em área do futuro Complexo Hospitalar Santa Luzia (que está com as obras paralisadas há seis anos e depende de recursos do governo estadual para que a construção seja retomada) deverá ser descartado. Segundo ele, que substitui o prefeito Adler Kiko Teixeira (PSB), em férias, o equipamento não tem condições nenhuma de uso.

O tomógrafo foi doado em 2009 pela Prefeitura de São Caetano. O aparelho ainda tem a etiqueta que o identificava como propriedade da administração são-caetanense. “Provavelmente, quando o prefeito Kiko voltar, a gente vai estudar junto isso e a utilização mais viável é o descarte, porque não existe a possibilidade alguma deste tomógrafo (ser aproveitado)”, pontuou.

Roncon destacou que foi aberta sindicância para apurar por que o tomógrafo passou tanto tempo confinado. “Está estragado, quebrado totalmente. Vamos decidir qual será o real destino, mas está mesmo bem defasado, bem danificado”, concluiu.

O MP (Ministério Público) enviou ofício em 29 de novembro, assinado pela promotora Paula de Figueiredo Silva, questionando a Secretaria de Saúde o ocorrido. A Prefeitura tem 30 dias para apresentar resposta. A administração municipal informou que a sindicância aberta para apurar os fatos segue em andamento. Foi recusado, na Câmara Municipal de Ribeirão, requerimento convocando a secretária de Saúde, Patricia Aparecida de Freitas, para prestar esclarecimentos.

Em 2014, o ex-prefeito Saulo Benevides (ex-MDB, atualmente no Avante) gastou R$ 661 mil na aquisição de um aparelho que foi instalado na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Luzia. Por funcionar apenas em urgências e emergências, o equipamento não recebia recursos do Ministério da Saúde pelos exames realizados, e por isso, em 2017, o atual prefeito transferiu o aparelho para o Hospital e Maternidade São Lucas alegando que havia sido instalado em espaço errado. Foram gastos R$ 188,9 mil apenas no transporte.

O ex-secretário de Saúde da cidade na gestão Saulo, Carlinhos Jesus, justificou que o projeto do Complexo Hospitalar determinava o local exato onde o aparelho deveria ser instalado, por isso estava na UPA (que é anexa ao futuro hospital).

Segundo a atual gestão, a instalação de um tomógrafo no Hospital e Maternidade São Lucas em 2017 resultou na eliminação da fila de espera pelos exames, com a realização de 5.300 procedimentos de novembro de 2017 até outubro de 2019. Atualmente, cerca de 30 procedimentos estão agendados e aguardando para serem realizados.

O aparelho é essencial para detectar alterações em ossos, tecidos, órgãos e outras estruturas do corpo e investigar nódulos ou tumores, além de vasos pulmonares e cerebrais.

O prefeito em exercício de Ribeirão Pires, Gabriel Roncon (PDT), declarou em entrevista ao Diário que o tomógrafo encontrado em 19 de novembro dentro de sala sem portas em área do futuro Complexo Hospitalar Santa Luzia (que está com as obras paralisadas há seis anos e depende de recursos do governo estadual para que a construção seja retomada) deverá ser descartado. Segundo ele, que substitui o prefeito Adler Kiko Teixeira (PSB), em férias, o equipamento não tem condições nenhuma de uso.

O tomógrafo foi doado em 2009 pela Prefeitura de São Caetano. O aparelho ainda tem a etiqueta que o identificava como propriedade da administração são-caetanense. “Provavelmente, quando o prefeito Kiko voltar, a gente vai estudar junto isso e a utilização mais viável é o descarte, porque não existe a possibilidade alguma deste tomógrafo (ser aproveitado)”, pontuou.

Roncon destacou que foi aberta sindicância para apurar por que o tomógrafo passou tanto tempo confinado. “Está estragado, quebrado totalmente. Vamos decidir qual será o real destino, mas está mesmo bem defasado, bem danificado”, concluiu.

O MP (Ministério Público) enviou ofício em 29 de novembro, assinado pela promotora Paula de Figueiredo Silva, questionando a Secretaria de Saúde o ocorrido. A Prefeitura tem 30 dias para apresentar resposta. A administração municipal informou que a sindicância aberta para apurar os fatos segue em andamento. Foi recusado, na Câmara Municipal de Ribeirão, requerimento convocando a secretária de Saúde, Patricia Aparecida de Freitas, para prestar esclarecimentos.

Em 2014, o ex-prefeito Saulo Benevides (ex-MDB, atualmente no Avante) gastou R$ 661 mil na aquisição de um aparelho que foi instalado na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Luzia. Por funcionar apenas em urgências e emergências, o equipamento não recebia recursos do Ministério da Saúde pelos exames realizados, e por isso, em 2017, o atual prefeito transferiu o aparelho para o Hospital e Maternidade São Lucas alegando que havia sido instalado em espaço errado. Foram gastos R$ 188,9 mil apenas no transporte.

O ex-secretário de Saúde da cidade na gestão Saulo, Carlinhos Jesus, justificou que o projeto do Complexo Hospitalar determinava o local exato onde o aparelho deveria ser instalado, por isso estava na UPA (que é anexa ao futuro hospital).

Segundo a atual gestão, a instalação de um tomógrafo no Hospital e Maternidade São Lucas em 2017 resultou na eliminação da fila de espera pelos exames, com a realização de 5.300 procedimentos de novembro de 2017 até outubro de 2019. Atualmente, cerca de 30 procedimentos estão agendados e aguardando para serem realizados.

O aparelho é essencial para detectar alterações em ossos, tecidos, órgãos e outras estruturas do corpo e investigar nódulos ou tumores, além de vasos pulmonares e cerebrais.

 

FONTE DIÁRIO DO GRANDE ABC

 

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